DIREITO!

Fiz tão bem o meu curso de Direito que, no dia em que me formei, processei a Faculdade, ganhei a causa e recuperei todas as mensalidades que havia pago. (Fred Allen)
Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça. (Seneca)
Nada mais honroso do que mudar a justiça de sentença, quando lhe mudou a convicção. (Rui Barbosa)

EXERCÍCIOS



sábado, 15 de agosto de 2009

Saiba como otimizar tempo e montar estratégias de estudos eficientes




"O candidato deve entender que estudar para concurso é um empreendimento". Esta é uma das principais lições ensinadas por Rogério Neiva, Juiz do Trabalho, professor em cursos preparatórios para concursos e palestrante na Feira do Candidato, evento que acontece de quinta-feira (23/7) a domingo (26/7), em Brasília.

Para o professor, o concurseiro deve reconhecer que, como empreendimento, o estudo para concursos exige preparação e planejamento. A partir daí ele estará disposto a assumir um compromisso sério com seu objetivo. Pensando nisso, o CorreioWeb esteve lá para descobrir e trazer todas as dicas de métodos e técnicas eficientes para que você possa se preparar para as provas de concursos. Confira:


Como planejar seus estudos
Antes de devorar livros, simulados e cadernos, é preciso definir as matérias e os conteúdos a serem trabalhados. Quem pensa que isso só pode ser feito depois do lançamento do edital da seleção desejada está muito enganado.

Na opinião do professor, o concorrente não pode "ser refém" do edital. "Uma pessoa que espera o edital sair para começar a se preparar é como um atleta que espera as eliminatórias das Olimpíadas para treinar", explica. A dica é se informar sobre o conteúdo das provas do certame para montar com eficiência a grade de estudos.

O próximo passo, depois de definidas as matérias, é escolher a bibliografia. Os critérios a serem utilizados para a seleção dos livros devem se basear na credibilidade dos autores e das editoras. Além disso, é preciso verificar se as obras estão atualizadas e se são adequadas ao perfil do concurso desejado.

Depois disso é necessário classificar as disciplinas por importância. As matérias essenciais devem ser analisadas com mais profundidade. Para saber qual conteúdo tem prioridade, o concurseiro deve levar em conta os seguintes fatores: quantidade de questões que serão cobradas na prova, peso das questões e nível de dificuldade do assunto.


Grade de estudos
De acordo com Rogério Neiva, para montar uma boa grade de estudos o candidato deve, em primeiro lugar, ser totalmente sincero na hora de avaliar quanto tempo e disposição ele terá disponíveis. É preciso observar com atenção a quantidade de matérias, o tempo necessário e os melhores horários para cada concurseiro. As disciplinas devem ser agrupadas por afinidade entre si, ou seja, matérias que se complementam ou se parecem.

"Não é melhor estudar uma disciplina inteira antes de passar para outra?", você pode estar se perguntando. A resposta, para o professor Rogério, é não. Ele explica que as disciplinas geralmente estão interligadas e isso facilita o aprendizado como um todo. "Há uma compreensão sistêmica do conteúdo programático", argumenta. Além disso, ao alternar o conteúdo de estudo, a probabilidade de desgaste e desânimo diminui consideravelmente.


Metas e objetivos
Depois de montar a grade de conteúdo e uma rotina adequada ao seu perfil, o candidato só terá um objetivo a cumprir: terminar o programa de estudos dentro do prazo estipulado. Caso contrário, no dia da prova o concurseiro estará sujeito ao acaso, já que terá de "torcer" para que o conteúdo cobrado seja aquele que ele tenha estudado. "Aí a prova se transforma em loteria", avisa Rogério Neiva.

O professor afirma que este método funciona para todos os tipos de candidatos. Mesmo aqueles que têm filhos e trabalham o dia inteiro podem conseguir cumprir metas eficientes de estudo e garantir uma preparação eficaz. "A diferença é o tempo. Quem apenas estuda para concurso terá mais tempo para se dedicar e, por isso, cumprirá suas metas em um prazo mais curto. Aqueles que não têm tanta disponibilidade devem demorar um pouco mais, mas a qualidade do aprendizado é a mesma", afirma.


Manutenção e aperfeiçoamento
A segunda fase do plano de estudos requer um novo planejamento para a montagem de outra grade de horários. Desta vez, o concorrente deve se organizar para trabalhar com revisões do conteúdo, fazer exercícios, se informar melhor sobre as disciplinas através de sites e periódicos especializados e tirar dúvidas.

Esta é também a etapa em que Rogério Neiva recomenda o estudo em cursos preparatórios. "Neste ponto, o candidato já estudou o suficiente e agora é a hora de suprir suas deficiências". O cursinho pode ser bastante útil na preparação para as disciplinas mais complexas, como matemática financeira, por exemplo ou qualquer outra em que o candidato perceber maior grau de dificuldade.


Motivação
Existem técnicas que podem ajudar os concurseiros a não desanimarem e manterem o foco nos seus objetivos. Uma das dicas de Rogério Neiva é a escolha de um lugar ideal para estudos. O mais indicado é uma biblioteca. "Se a sua casa não tiver geladeira, fogão, cama, televisão, sofá e internet, você pode estudar lá", brinca.

O professor defende que a gestão das condições emocionais é fundamental para a obtenção de maior rendimento e concentração. Para se manter motivado, o candidato deve, acima de tudo, acreditar na aprovação. "Se você não acredita, você não se esforça. E se você cumpre suas metas de estudo dentro do prazo, você tende a acreditar", pontua.

De acordo com Rogério, do ponto de vista racional, o concurseiro deve sempre se lembrar que, biologicamente, a mente humana é própria e adequada para o aprendizado e, portanto, ela é capaz de reter todo o conteúdo que precisa. O candidato também não deve se esquecer de que montou uma grade de estudos eficiente e cumpriu suas metas dentro do prazo. Por isso ele está bem preparado.

Segundo o professor há também o lado emocional. Exercícios de visualização mental da conquista do objetivo ajudam bastante. "Tente se imaginar na cerimônia de posse, visualizar seu nome no Diário Oficial e até no contra-cheque. Você vai perceber que estará mais bem disposto e confiante", ensina.

PODERES ADMINISTRATIVOS.

o Estado possui poderes políticos e poderes administrativos.
São poderes políticos do Estado:
O Executivo - De onde emanam os atos tipicamente administrativos.
O poder judiciário - De onde emanam as decisões judiciais - Jusrisprudências.
O Poder Legislativo - De onde emanam as leis - Direito positivo, norma escrita- É responsável também pela fiscalização dos atos do poder executivo , podendo, inclusive, sustar os que exorbitarem os limites legais.

Os poderes administrativos do Estado são:
poderes:
- Vinculados
- Discricionários
- hierárquicos
- Disciplinar
- Regulamentar
- de polícia.

Características pertinentes a cada um dos poderes:

Quando cabe ao agente público decidir, ao emitir um ato administrativo, pela situação entendendo se tal ato, apesar de legal, é oportuno ou conveniente ou inoportuno ou conveniente, está usando do poder discricionário.

No poder vinculado o agente publico age dentro dos ditames da lei, ele tem que agir conforme a lei ordena. Exemplo: a concessão de licença para dirigir - se o novo condutor se mostrou apto e preencheu todos os requisitos exigidos, não cabe ao administrador, por exemplo, decidir se deve ou não licenciá-lo para dirigir, neste caso não lhe cabe opinar subjetivamente, cabe-lhe tão somente cumprir a lei e entregar-lhe a licença.

outro exemplo: Nomeação de novos servidores públicos, neste caso, mesmo que os candidatos tenham alçado classificação no certame, concurso público, cabe ao administrador decidir pela conveniência e oportunidade de emitir o ato de nomeação.
Em Brasilia, por exemplo, num concurso de DFTRANS, finalizado o certame, o Governo decidiu não nomear ninguém até que a situação financeira do Estado melhorasse.A nomeação é um ato no qual o administrador usa de poder discricionário.
Em tempo - Em recente decisão o Superior Tribunal de Justiça decidiu, conforme já era anterior entendimento do STF, que o candidato aprovado no concurso público dentro do numero de vagas oferecidas no edital tem direito objetivo, ou seja, tem direito liquido e certo à nomeação, no entanto, ainda assim, cabe ao administrador público proceder às respectivas nomeações no momento mais oportuno e conveniente, dentro, lógico , do prazo de validade do concurso e se houver sua prorrogação.

Poder Hierárquico - Muito confundido como o poder disciplinar. O poder disciplinar confere à administração pública a possibilidade de punir o agente que age contrário à norma, o poder hierárquico, por outro lado, confere à administração a possibilidade de disciplinar a atuação da própria administração publica e a conduta de seus agentes.

Poder regulamentar - a administração pública usa desse poder para explicar a lei, não para elaborar leis, de modo que a lei possa ser cumprida de maneira mais eficaz.

Poder de Polícia - A administração busca coibir o excesso do direito individual para proteger o direito da coletividade e o interesse público.